sexta-feira, 25 de julho de 2014

Vida


    A Vida.
    Como é engraçada. As coisas nunca saem como planejado, mas muitas vezes acabam sendo melhores ou piores do que esperávamos. Sempre há alguma coisa que nos puxa para baixo, como uma âncora, ou nos faz flutuar como um balão.
    Na maioria das vezes, nossos planos não dão certo, por conta de algo que surge inesperadamente durante o dia, e dizemos que a vida é uma porcaria ou algo parecido.
    Eu vou lhes contar o que é isso: ingratidão. Essa reação que temos quando algo não dá certo, é chamada de ingratidão. Muitas pessoas não têm a vida como nós, sendo assim os sem-teto, os pobres, etc. Mesmo sabendo disso, as pessoas falam: "Mnha vida é uma porcaria!", "Minha vida está horrível!", "Esse é o pior dia da minha vida!", sem saber o que isso significa.
    Aprendam a sorrir quando algo ruim acontece, vejam o lado bom da situação e digam para si mesmos: "Poderia ser pior. Graças a Deus que estou bem!".
    É hora de aprender a viver bem e dar graças a Deus pela vida que temos.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Desculpa-me?


Eu andava sozinha, esperando que aparecesse. Não conseguia mais olhar na sua cara depois daquele momento.
Olhava novamente para a mensagem que havia me mandado:
Me encontre no lago ao meio-dia.
Por que será que ele havia me mandado isso? Ele tinha feito algo que eu não pude perdoar e agora queria me ver. Eu ainda havia me feito de boba e fui para o lago, apenas para relembrar os momentos de dor.
Observava os pedalinhos com os casais os usando. Era uma cena linda e ao mesmo tempo dolorosa de ser ver, com namorados apaixonados se jogando água e se beijando depois de rir.
Vi as árvores se mexerem e suspeitei que finalmente chegara.
Ele apareceu com as mãos nos bolsos e tranquilo, como se nada o preocupasse.
- Jack. - Disse eu com os olhos estreitos
- Katherine. - Ele respondeu com um sorriso de canto.
- Por que você me chamou aqui? Apenas para me fazer sofrer?
- Não. Sei que você adorava este lugar, então quis reviver os velhos tempos. - Ele respondeu.
- Antes de você beijar Lauren.
- Você sabe que eu não gosto dela, mas de você. Além do mais, foi ela que me beijou.
- Nunca mais quero te ver, Jack. - Respondi com lagrimas quentes, de raiva rolando pelo meu rosto. - Não quero reviver esta lembrança.
- Deixe-me explicar! - Ele pediu.
Fez-se um curto silêncio.
- Vá em frente. - Disse eu com relutância.
- Muito bem, - Ele começou. - Quando você estava comprando os ingressos para o pedalinho, Lauren chegou.
"- Então aqui está você, Jack. Sendo arrastado por Katherine para todo o lugar.
- Vá embora, Lauren. Você vai me arranjar problemas.
- Você tem que ver que Kath não é a moça para você.
- Pois eu acho que é. Vá embora, por favor!
- Eu duvido."
- Então Lauren me beijou e você se virou e nos viu. Foi isso que aconteceu, Kath.
Eu não sabia o que dizer.
- Por favor, me desculpe. - Ele falou. - Quero continuar com você.
- Eu não...
Jack me puxou e me beijou carinhosamente, assim como antes.
- E agora? Você me perdoa?
- Sim. - Disse eu, encantada. Beijei-o novamente e acabamos por voltar a namorar.
Desta vez, ele comprou os ingressos para o pedalinho. Fomos até lá e nos juntamos com os casais apaixonados, assim como antes.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Entrevista: Juliana Rodrigues

Oi meu lindos!
Trago agora para vocês, a entrevista com Juliana Rodrigues, como prometi. Ela tem dois blogs: Um pessoal, Ser Escritora e outro de um conto, Meninas de Seda. Indico os dois blogs dela, pois são perfeitos *-*. Bom, vamos à entrevista:

1. Como surgiu a ideia para o Ser Escritora e o Meninas de Seda? Pode contar um pouco de sua história?
A história é um pouco longa, rs. Quando eu tinha uns 14 anos, fui reunindo várias ideias que eu tinha guardadas em mente, e comecei a escrever a história de uma menina rica que acabara de voltar do colégio interno, mas guardava muitos segredos. Essa menina, Mary Anne Carpenter, se apaixonaria e viveria um amor proibido e tal, mas acabei achando a história um tanto clichê e bobinha, e decidi parar.
Na época da minha formatura do Ensino Fundamental, eu estava com tanto medo de que algo desse errado, que tive um sonho (no qual uma garota era assassinada e encontrada no meio de uma poça de sangue com uma marca no pulso). Um mês depois, tive outro sonho, que se ambientava numa Escola mais madura, que parecia ser a continuação do outro sonho.
E depois de um tempo, tive um terceiro sonho do mesmo tipo, só que nesse, eu ficava face a face com o assassino. Quando consegui falar com ele e perguntar, foi o mesmo momento em que minha mãe me acordou. Lembro-me de ter passado o dia pensando naquele sonho, e lembrei dos outros dois. Como sempre achei que através da escrita acabamos encontrando respostas que somente no pensamento não seríamos capazes, decidi escrever sobre esses sonhos, juntando a história com a outra que eu já escrevia, da Mary Anne Carpenter.
Mudei muitas coisas, já que juntar duas história em uma só não é moleza, rs, e criei a personagem principal, Natalie Dolman, deixando ainda todos os personagens que eu já havia criado na outra história (Mary Anne, Nicole, Victoria, etc), e o título "Meninas de Seda", só que trazendo um significado diferente para ele.
Quando entrei no Ensino Médio, fiquei tão tumultuada com a mudança que minha vida teve, que parei de escrever esse livro, mas algum tempo depois, decidi criar um blog mais voltado para o mundo literário em geral, onde eu pretendia expor mais meus sentimentos, e ao mesmo tempo criar um conteúdo mais voltado para outras pessoas (e não algo centrado em uma só coisa como Meninas de Seda era).
Mas, comecei a me sentir vazia por ter abandonado o livro, então, decidi retomá-lo no final do ano, e postava no blog mesmo. A história é resumidamente essa, onde depois de tantas reviravoltas, finalmente as coisas começaram a darem certo.

2. Você pretende, no futuro, publicar a trilogia "Meninas de Seda"?
Não sei mais para a frente, mas acho que não. Pode parecer um pensamento pequeno, mas só de saber que existem pessoas que realmente leem e gostam, já significa muito para mim. Sobre publicar, quem sabe o que o futuro pode reservar, não é mesmo? Mas não está nos meus planos ainda.

3. Sua família lhe apoia com a escrita?
Acho que a maioria nem sabe que eu escrevo, rsrs. As vezes estou sentada na frente do computador, minha mãe me chama pra ir em algum lugar, eu simplesmente falo "Espera aí, tô terminando um capítulo". E fica só por isso mesmo. Então, falando em apoio, se uma ou outra pessoa fizer isso por mim dentro da família, é muito.

4. O que lhe dá inspiração para a escrita?
Isso depende do quanto estou em sintonia comigo mesma e meus pensamentos. As vezes, nada surge, não consigo escrever sobre absolutamente nada, o que é normal. Mas tem certos momentos em que qualquer coisa que aparece na minha frente serve como inspiração. Uma imagem, uma paisagem diferente, algo fora da ordem, uma frase em uma conversa... a inspiração está em todos os lugares, só depende da sensibilidade que cada um tem para perceber isso.

5. Se pudesse escolher entre virar escritora e virar uma ilustradora, qual você escolheria?
Admiro muito ambos por representarem formas diferentes de expressar sentimentos e transmiti-los, mas fico na escrita mesmo. É o que sossega minha alma quando estou inquieta. Até gostaria de ser uma ilustradora, mas não acho que teria tanta imaginação na criação, rs.

6. Dá trabalho ter dois blogs, sabendo que você tem que publicar semanalmente/mensalmente suas postagens?
Muito mesmo. Especialmente quando chega época de provas e trabalhos na escola, tudo vira uma loucura. Trabalho no período da manhã, e embora isso não ocupe tanto meu tempo assim, cansa. E fora um milhão de coisas na escola e cursos por fora, rs. Com o Ser Escritora, estou naquela fase em que sempre recebo alguns e-mails de leitores me pedindo alguma dica e tal, então tenho que me organizar quanto a isso também. E lá no Meninas de Seda, embora eu atrase, dá um trabalho enorme pensar em cada detalhe do que farei no capítulo. Mas de qualquer forma, é um trabalho recompensador.

7. Queria agradecer por aceitar participar desta entrevista. Desde o início do ano acompanho seu blog e sou uma grande admiradora sua e de suas obras.
Sou eu quem deve agradecer, de coração. Já disse isso, e não me canso de repetir, você é um amor de pessoa, que eu considero (não apenas como leitora, viu). Desejo muito sucesso com seu blog e seu livro.

domingo, 15 de junho de 2014

Ser Feliz


    "O que é ser feliz?
    Ser feliz é dançar na chuva.
    Ser feliz é fazer loucuras com os amigos.
    Ser feliz é sorrir sem nenhum motivo.
    Ser feliz é estar junto de uma pessoa amada.
    Ser feliz é acordar e agradecer à Deus pela vida que temos."
(Eu)      

    E não é verdade? Além disso, temos muitos outros motivos para sermos felizes, como dormir uma noite repleta de sonhos, aproveitar cada momento de nossa vida, ler um livro com o barulho da chuva caindo no teto, e muitos outros.
    A felicidade não é um bem material, é um sentimento maravilhoso que sentimos quando realmente estamos felizes.
    Quem nunca encontrou a felicidade verdadeira, não sabe o que está perdendo. E quem está satisfeito com tudo, não é necessariamente feliz.
    Qual é a necessidade de ficar triste por coisas tão banais, como não poder fazer algo por seus pais tê-lo proibido? Se eles fizeram isso, é para seu próprio bem e você deveria ficar feliz por isso e fazer como eu: ignorar a tristeza e dar um bom sorriso. Se te proibiram de sair, fique em casa e leia um bom livro (A Culpa é das Estrelas, de John Green, é ótimo.), se acontecer o contrário, saia com os amigos e faça loucuras!
    Por incrível que pareça, muitas pessoas pobres são felizes por apenas estarem vivos por mais um dia, e muitas pessoas ricas, são infelizes por pensar que não possuem tudo. Os doentes, por exemplo, alguns são felizes por ter a família e os amigos por perto, cuidando deles, ao contrário de muitos com saúde em abundância, que ficam infelizes por qualquer coisinha. Esse tipo de gente que fica triste por qualquer coisa, deveria repensar suas atitudes e dar mais valor à vida que têm. E estou falando diretamente com essas pessoas que agem assim: Parem de reclamar por qualquer coisa e aproveitem a vida! Vocês só têm uma vida e o tempo passa rápido, então aproveitem-os e sejam felizes.
    Para os que encontraram a felicidade: Parabéns! Ensinem o seu valor às pessoas que não a encontraram ainda. Vão e façam o bem, pois o mundo necessita de pessoas como vocês. Espalhem sua felicidade pelo mundo e mostrem suas virtudes.

Fim do Concurso!!!


Boa Tarde seus pandas que eu amo tanto! O Concurso já acabou (resolvi anunciar hoje para poderem votar e comentar) e a vencedora já foi decidida.

A vencedora é...

Juliana Rodrigues!!! (Blogs: Ser Escritora. e Meninas de Seda)

Como o único comentário foi na sua crônica, ela vai ganhar a entrevista. Eu deixarei as poesias e crônicas no blog e farei a entrevista com ela em breve, já que preciso decidir as perguntas.
É isso meus amores.

Beijos Gio.

domingo, 8 de junho de 2014

Crônica 2: Juliana Rodrigues

Nome: Juliana Rodrigues
Tag: Crônica
Título: A cena!

Chovia do lado de fora. As paredes da casa dele demonstravam muito bem isso. Entrei na cozinha, fechando meu guarda-chuva encharcado. Coloquei-o ao pé da mesa. A casa estava em um silêncio assustador. Eles haviam saído, mas sabia com toda a certeza que aquele que eu estava procurando, se encontrava ali.
Guardei as chaves da casa que ele me havia dado. Me dissera que eram para os momentos em que mais precisasse, e, embora tivesse me pedido para deixa-lo sozinho àquela noite, não pude me conter.
Ele precisava de mim. E eu precisava fazer com que ele ficasse bem.
Joguei minha bolsa sobre a mesa, e caminhei pelo corredor deserto. Seu quarto era no final. A porta fechada era um convite para que eu me afastasse, mas não havia chegado até ali em vão.
Minha mão direita pousou sob a maçaneta, e com a ajuda da esquerda, abri em um pequeno empurrão a porta, fazendo um leve ranger.
- O que faz aqui? – perguntou ele ao me ver, tirando brevemente os olhos de seu livro.
Creio eu que Nietzsche para estressados era uma ótima opção para o estado no qual ele se encontra.
- Vim porque sou sua amiga. – respondi, empurrando a porta atrás de mim. – E também, porque me importo.
- Não finja que se preocupa. – respondeu ele, áspero. – Você sabe muito bem que as pessoas não fazem nada em amor ao próximo, se isso não for beneficiar primeiro a si mesmas. – Ele parecia firme em suas palavras, mas pude perceber pela forma trêmula como segurava o livro, que estava nervoso.
Revirei os olhos, pedindo às forças maiores do Universo que me acudissem. Estar com ele me causava um sentimento misto entre dar-lhe um belo tapa em sua face, ou simplesmente abraçá-lo, como se esse gesto pudesse livrar nossas almas do sofrimento que nos cerca.
Sentei na beirada da cama, apenas encarando-o.
Havia mudado pouco desde a última vez que o vi. Seu cabelo estava bagunçado. Em seu queixo pendiam alguns pelos da barba mal feita. Percebi que suas mãos continuavam a tremer. Tomei-lhe o livro, colocando-o sob o criado-mudo, onde uma xícara de café se encontrava.
Toquei com a ponta de meus delicados dedos sua enorme e fria mão.
Ele não pareceu recuar ao gesto, apenas olhou para o outro lado, tentando se conter do nervosismo.
- Por que estás assim? – perguntei fazendo o som de minha voz parecer alto no quarto silencioso.
Ele nada respondeu. Apenas virou seu olhar para mim.
Me aproximei dele, meu quadril ficando na altura de sua cintura. Meus dedos subiram delicadamente por seu tórax, formando uma dança por seu corpo. Coloquei uma mão sob seu pescoço, massageando-o.
Nossos olhos se encontraram. Nossas vozes teimavam em fazer reinar o silêncio. Me aproximei de si. Minha outra mão pousava em seu peito, sentindo as batidas aceleradas de seu coração. Podia sentir seu respirar lento e quente. Seu lábio carnudo me atraia terrivelmente, e, num súbito momento corajoso, me peguei fazendo algo jamais imaginaria.
Beijei-o!
Primeiramente, nossos lábios se roçaram de maneira tímida, tentando se encaixarem. Ele resistiu de início, mas logo se rendeu ao desejo que também lhe consumia.
Suas mãos me agarraram por minha fina cintura, levando-me para mais perto de si.Minhas pernas enlaçaram-o de forma tímida, fazendo-o parar o beijo para me encarar.
Seus olhos castanhos brilhavam intensamente, de uma forma a qual eu nunca tinha visto antes. Retribuí o olhar de forma meiga e apaixonada.
Ele me puxou para perto de seu peito com um dos braços, enquanto o outro acariciava minha nuca, seus dedos subindo para minhas madeixas.

Nossos lábios se encontraram novamente, desta vez mais acostumados com o outro, mas ainda assim, cheios de desejo.

sábado, 31 de maio de 2014

Poesia 1 (Postagem 2): Giulia Guimarães

Nome: Giulia Guimarães

#Poesia

Título: Chuva

Chuva
Me ajuda
Você gosta de uva?

Chovia
E só eu ria
Chuva chorar
Não conseguia

Gosto de andar
Na chuva com alegria

Isso é poesia